segunda-feira, 13 de agosto de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
Convocação da Força Feminina
Convocamos a todos amigos e simpatizantes a participarem de uma reunião de campanha do candidato a vereador Professor Serjão ao qual apoiamos, hoje dia 11/08/2012 às 19hs em nossa residência (daVanusa e de Márcia) com a presença de militantes do PT de São Pedro da Aldeia e também o candidato a vice-prefeito o Sr. Iédio Rosa.
Contamos com sua presença!
Outras experiências sobre o Orçamento Participativo
Devido à longevidade e à importância adquirida por seus resultados, o Orçamento Participativo de Porto Alegre ganhou projeção nacional e internacional, gerando novos paradigmas da participação cidadã institucionalizada por governos municipais.
No Brasil, segundo pesquisa do Fórum Nacional de Participação Popular , entre 2001 e 2004, 140 municípios brasileiros haviam iniciado experiências de Orçamento Participativo. Em países da Europa, calcula-se que esse número passasse de 50 municípios, no ano de 2005 From Porto Alegre to Europe: Potentials and Limitations of Participatory Budgeting.
Outras cidades latino-americanas, como Montevidéu, Caracas ou Buenos Aires, ou ainda países como o Peru, tem constituído suas formas de Orçamento Participativo, adaptando-as.
A prefeitura de Belo Horizonte inovou, ao adotar o Orçamento Participativo Digital, votação eletrônica onde qualquer cidadão pode opinar e votar nas obras de sua preferência através da internet. Durante a gestão de Marta Suplicy (PT), entre os anos de 2001 e 2004, a Prefeitura de São Paulo, adotou o OP, com algumas outras inovações: o "Orçamento Participativo Criança", sistema diferenciado de participação em todas as escolas públicas municipais para demandas de investimentos em escolas e bairros, implementado no último ano; a facilidade para representação de delegados para nove coletivos sociais considerados vulneráveis (mulheres, negros, indígenas, pessoas sem moradia, GLBT, pessoas com deficiências, jovens, idosos, crianças e adolescentes); e cursos de formação para delegados, conselheiros e técnicos da prefeitura.
José Serra declarou numa sabatina no Diário de S. Paulo , durante sua campanha à prefeitura, que: "O Orçamento Participativo é puro marketing" e que "O meu orçamento participativo vai ser de verdade, não a demagogia que é hoje". Não obstante, com a derrota eleitoral do PT, nas eleições seguintes, e a posse do Prefeito José Serra, o OP foi simplesmente descontinuado na cidade de São Paulo.
O orçamento participativo permite à população discutir orçamento e políticas públicas. Seu objetivo é assegurar participação direta na definição das prioridades para os investimentos públicos. Com isso, a decisão sobre os recursos municipais fica compartilhada entre os poderes Executivo e Legislativo e a população.
- No Estado de São Paulo
Entre 1997 e 2000 havia, no Estado de São Paulo, 23 municípios com Orçamento Participativo, dos quais nove eram administrados pelo PT, sete pelo PSDB, e os demais pelos outros partidos políticos. Dentre os principais municípios que adotaram o Orçamento Participativo, pode-se citar Americana, Bernardino de Campos, Caçapava, Catanduva, Franca, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Jaboticabal, Mauá. Mogi-Mirim,Bauru, Santo André, São Carlos, e vários outros.
O orçamento participativo no Brasil
Neste contexto, várias experiências de gestão participativa de
planejamento e execução do orçamento público, foram sendo testadas, em
várias cidades, como Diadema (São Paulo) ou Vila Velha (Espírito Santo).
Em ambos os casos, foram constituídos órgãos com a presença de
moradores para discutir o uso do orçamento municipal. Normalmente,
valorizavam-se as associações de moradores como órgãos legítimos de
representação dos moradores, e deste modo, tais associações eram
convidadas a integrar tais órgãos consultivos em que as prefeituras
tomavam conhecimento das necessidades e demandas da população.
A experiência de orçamento participativo surgiu na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, na gestão de Olívio Dutra, do Partido dos Trabalhadores
(PT), em 1989, como resultado da pressão de movimentos populares por
participar das decisões governamentais. Desde 1986, a UAMPA - União das
Associações de Moradores de Porto Alegre, havia participado de
discussões para o planejamento do orçamento municipal, ainda sob a
liderança do prefeito Alceu Collares, do PDT. Entretanto, a diferença
destes processos em relação ao Orçamento Participativo, que se implantou
com a gestão do Partido dos Trabalhadores, é que foi criada uma
metodologia por meio da qual cada cidadão que se fizesse presente às
"Plenárias Regionais" podia votar sobre quais os tipos de necessidades o
governo municipal deveria atender. Esta metodologia, na sua totalização
dos votos, considerava a localização do voto, atribuindo pesos maiores
às regiões da cidade, em função da carência da prestação dos serviços
públicos, dentre outros critérios.
Depois de considerados os votos por áreas de investimento e aplicadas
as fórmulas de ponderação dos votos, em função dos critérios aprovados
anteriormente, então, elegiam-se delegados, por plenárias, para compor o
Conselho do Orçamento Participativo (COP), onde se especificavam as
obras que poderiam tornar viáveis o atendimento das destinações
percentuais dos recursos por áreas da política pública (educação, saúde,
transporte público, saneamento, moradia, etc.) e por regiões da cidade.
Este modelo de gestão, que existe desde 1989 em Porto Alegre,
ganhou reconhecimento da população, sendo-lhe atribuído parte da
responsabilidade pela permanência do PT à frente da prefeitura de Porto
Alegre durante dezesseis anos.
O processo de construção do Orçamento Participativo e dos Conselhos
Municipais, com a efetiva e crescente participação da comunidade,
transformou-se no elemento mais forte, mais rico e mais importante da
Administração Popular em Porto Alegre.
A atual gestão, sob a liderança do Partido Popular Socialista, mantém o funcionamento do OP, com alterações em seu formato.
Em 1996 a Conferência de Istambul, Habitat II da ONU, ou Cúpula das Cidades, reconheceu o Orçamento Participativo como "Prática Bem Sucedida de Gestão Local". O Orçamento Participativo de Porto Alegre tornou-se uma referência para o mundo. A ONU considera a experiência como uma das 40 melhores práticas de gestão pública urbana no mundo. O Banco Mundial reconhece o processo de participação popular de Porto Alegre como exemplo bem-sucedido de ação conjunta entre Governo e sociedade civil. Representantes de prefeituras brasileiras e estrangeiras e estudiosos do mundo inteiro vêm a Porto Alegre com o objetivo de conhecer seu OP.
Em 1996 a Conferência de Istambul, Habitat II da ONU, ou Cúpula das Cidades, reconheceu o Orçamento Participativo como "Prática Bem Sucedida de Gestão Local". O Orçamento Participativo de Porto Alegre tornou-se uma referência para o mundo. A ONU considera a experiência como uma das 40 melhores práticas de gestão pública urbana no mundo. O Banco Mundial reconhece o processo de participação popular de Porto Alegre como exemplo bem-sucedido de ação conjunta entre Governo e sociedade civil. Representantes de prefeituras brasileiras e estrangeiras e estudiosos do mundo inteiro vêm a Porto Alegre com o objetivo de conhecer seu OP.
Nascimento da idéia de orçamento participativo no Brasil
As experiências de gestão pública em que a participação popular
recebeu tratamento privilegiado, especialmente no que se refere aos
recursos públicos, e portanto aos orçamentos, no Brasil, começaram a
desenvolver-se a partir da década de 1970.
As experiências citadas na maioria das publicações e pesquisas sobre o
tema como tendo sido as pioneiras são as da Prefeitura de Vila Velha no Espírito Santo e a de Lages, no Estado de Santa Catarina,
em que os prefeitos de então adotaram como estratégia de formulação
orçamentária reuniões com a população, nos bairros, para ouvir
diretamente dos interessados as suas necessidades.
Na década seguinte, dos anos 1980, o Brasil ingressou numa era chamada por diversos estudiosos de "participacionista", porque a participação popular passou a se converter não apenas numa forma prática de exercer a política, mas em uma "utopia" ou "bandeira" política, em si mesma.
Este sentimento ganhou força, à medida que se acentuava a crise da ditadura militar, e em que a população crescentemente se mobilizava em favor de formas mais democráticas para o país. Assim, certos movimentos sociais, especialmente ligados às pastorais sociais da igreja católica, defendiam a "voz e vez" do povo, os políticos considerados "progressistas" defendiam a descentralização política, para "aproximar as decisões do povo", e quando assumiam os governos, procuravam favorecer formas descentralizadas de governo. A campanha "Diretas Já", clamando pelo direito da população eleger o Presidente da República, expressava fundamentalmente o sentimento da população de querer estar presente à cena política.
Com a posse do presidente José Sarney, em 1985, primeiro presidente civil, após o Golpe Militar de 1964, houve a convocação da "Constituinte", que, constituída após as eleições de 1986, incorporou ao seu regimento interno diversos mecanismos participativos para acolher as demandas dos cidadãos e levá-las à consideração dos deputados constituintes. O sentimento "participacionista" era suficientemente forte para mobilizar a constituição de um "Plenário Pró-Participação Popular na Constituinte" além de recolher abaixo-assinados de mais de 12 milhões de pessoas a propostas apresentadas aos constituintes para incorporação à Constituição Federal, cuja conclusão deu-se em 5 de outubro de 1988. A Constituição de 1988 incorporou o direito ao exercício direto da cidadania como um dos pressupostos do Estado Brasileiro, razão pela qual, são crescentes as inovações institucionais e legais tendo em vista ampliar o alcance da participação popular nas políticas públicas.
Na década seguinte, dos anos 1980, o Brasil ingressou numa era chamada por diversos estudiosos de "participacionista", porque a participação popular passou a se converter não apenas numa forma prática de exercer a política, mas em uma "utopia" ou "bandeira" política, em si mesma.
Este sentimento ganhou força, à medida que se acentuava a crise da ditadura militar, e em que a população crescentemente se mobilizava em favor de formas mais democráticas para o país. Assim, certos movimentos sociais, especialmente ligados às pastorais sociais da igreja católica, defendiam a "voz e vez" do povo, os políticos considerados "progressistas" defendiam a descentralização política, para "aproximar as decisões do povo", e quando assumiam os governos, procuravam favorecer formas descentralizadas de governo. A campanha "Diretas Já", clamando pelo direito da população eleger o Presidente da República, expressava fundamentalmente o sentimento da população de querer estar presente à cena política.
Com a posse do presidente José Sarney, em 1985, primeiro presidente civil, após o Golpe Militar de 1964, houve a convocação da "Constituinte", que, constituída após as eleições de 1986, incorporou ao seu regimento interno diversos mecanismos participativos para acolher as demandas dos cidadãos e levá-las à consideração dos deputados constituintes. O sentimento "participacionista" era suficientemente forte para mobilizar a constituição de um "Plenário Pró-Participação Popular na Constituinte" além de recolher abaixo-assinados de mais de 12 milhões de pessoas a propostas apresentadas aos constituintes para incorporação à Constituição Federal, cuja conclusão deu-se em 5 de outubro de 1988. A Constituição de 1988 incorporou o direito ao exercício direto da cidadania como um dos pressupostos do Estado Brasileiro, razão pela qual, são crescentes as inovações institucionais e legais tendo em vista ampliar o alcance da participação popular nas políticas públicas.
Orçamento Participativo
Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa
que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos
públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras
municipais, através de processos da participação da comunidade. Esses
processos costumam contar com assembléias abertas e periódicas e etapas
de negociação direta com o governo. No Orçamento Participativo retira-se
poder de uma elite burocrática repassando-o diretamente para a
sociedade. Com isso a sociedade civil passa a ocupar espaços que antes
lhe eram "furtados".[1]
A implementação do OP surgiu com a redemocratização e a promulgação da
Constituição de 1988, quando foi estimulada a participação popular na
definição de políticas governamentais, por intermédio da criação dos
Conselhos Setoriais de Políticas Públicas como espaços de controle
social. As mudanças constitucionais aliadas à vontade popular e política
viabilizaram a implantação em Porto Alegre(RS),
do Orçamento Participativo, em 1989 tendo a proposta de discussão
pública do orçamento e dos recursos para investimento. Muitas
prefeituras adotaram a participação popular baseando-se no modelo de Porto Alegre (RS) como é o caso de Saint-Denis (França), Rosário (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Barcelona (Espanha), Toronto (Canadá), Bruxelas (Bélgica), Belém (Pará), Santo André (SP), Aracaju (Sergipe), Blumenau (SC) , Recife (PE), Olinda (PE), Belo Horizonte (MG) Atibaia (SP) e Guarulhos (SP).
Com diferentes metodologias em cada município em que o OP é executado, suas assembléias costumam ser realizadas em sub-regiões municipais, bairros ou distritos, em discussões temáticas e/ou territoriais, elegendo também delegados que representarão um tema ou território nas negociações com o governo.
Esses delegados formam um Conselho anual que além de dialogar diretamente com os representantes da prefeitura sobre a viabilidade de executar as obras aprovadas nas assembléias, também irão propor reformas nas regras de funcionamento do programa e definirão as prioridades para os investimentos, de acordo com critérios técnicos de carência de serviço público em cada área do município.
Com diferentes metodologias em cada município em que o OP é executado, suas assembléias costumam ser realizadas em sub-regiões municipais, bairros ou distritos, em discussões temáticas e/ou territoriais, elegendo também delegados que representarão um tema ou território nas negociações com o governo.
Esses delegados formam um Conselho anual que além de dialogar diretamente com os representantes da prefeitura sobre a viabilidade de executar as obras aprovadas nas assembléias, também irão propor reformas nas regras de funcionamento do programa e definirão as prioridades para os investimentos, de acordo com critérios técnicos de carência de serviço público em cada área do município.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
MULHERES GUERREIRA A LUTA E NOSSA HJ E SEMPRE POIS SOMOS FEITA PARA VENCER E VENCER
Foi de baixo de Dor e sofrimento que esta Lei foi Criada e temos que comemorar sim pois Maria da Penha foi a luta não so pelo seu direito mas sim de todas nos MULHERES GUERREIRA
Mulheres hoje faz 6 anos a Lei Maria da Penha,ela funciona denuncie sem medo.Pois o medo da denúncia pode fazer mais uma vítima. Tel 180(denuncie)
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