Esta opção é vantagem apenas para quem lidera as
aferições eleitorais, relegando a possibilidade de ampliar o debate
entre vários candidatos. “Com um grande número de brancos e nulos, as
chances do primeiro colocado ser eleito logo no primeiro turno é muito
maior”, explicou.
Isso acontece porque o pleito descarta os nulos e brancos como votos
válidos e a porcentagem é feita apenas com os votos que escolheram
apenas um dos candidatos.
Dizem que ainda há questões ditas favoráveis à
opção pelo voto nulo, uma das falácias é a de que
se mais da metade da população anular o voto, a eleição é inválida e os
candidatos ficam impedidos de concorrer. Um exemplo: se numa cidade de
1000 eleitores e 999 pessoas anularem o voto, este único cidadão que
votou em alguém elege o candidato com 100% dos votos válidos.
Outro caso de ineficiência do voto nulo refere-se à ausência do
eleitor no pleito. Numa breve análise, caso o cidadão falte à eleição,
anule ou deixe em branco seu voto como protesto, não há resultado
prático.
“É muito mais cômodo anular o voto quem não quer opinar e participar
do processo político e eleitoral”. “Existem
maus candidatos porque existem maus eleitores. Sem voto, você perde a
oportunidade e o direito de lutar pela própria comunidade”.

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