domingo, 26 de agosto de 2012
Alguns Exemplos de Mulheres na Política Brasileira
MARTA SUPLICY - ex-prefeita de São Paulo, ex-ministra do Turismo, sua administração revolucionou o social, a educação e o transporte coletivo; É autora da lei que obrigou, pela primeira vez na história do país, a legislação eleitoral a estabelecer cota mínima de participação de mulheres candidatas em eleições proporcionais.
A Mulher na Política Brasileira
A força que a mulher tem na política brasileira é grande, capaz de fazer transformações significativas e elas têm feito. O eleitorado feminino é maioria. O engajamento da mulher na vida política do Brasil e do mundo demonstra a capacidade delas no comando de um cargo público. Mesmo com a lei que obriga os partidos a estabelecerem cota mínima de 30% de participação de mulheres candidatas em eleições proporcionais, a participação da mulher na política ainda é tímida. Faltam incentivos para que a mulher esteja engajada no cenário político.
O Brasil
tem 5.565 municípios, na última eleição, apenas 6.498 vereadoras foram
eleitas e 503 prefeitas eleitas ou reeleitas. Nas Assembleias
Legislativas são 106 deputadas. Dos 27 Estados da Federação, apenas
quatro foram governados por mulheres: O Maranhão, Rio Grande do Sul, Pará e
o Rio Grande do Norte. No âmbito federal elas marcam presença, com
força para fazer o diferencial. O Senado tem 81 senadores, 11 são
mulheres. Na Câmara federal dos 513 deputados, 45 são mulheres.
Com o
direito a votar – o que veio tardio – a mulher conquista a cada momento
novos setores e na vida política tem contribuído muito para um Ceará e
um Brasil melhor. A prova disso são as cidades e capitais que são ou que
foram administradas por mulheres competentes e determinadas; sejam como
secretárias, vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras, governadoras
ou ministras.
A mulher
precisa de mais espaço na política para que ressalte o potencial que ela
tem na sociedade. Só assim, será capaz de termos uma sociedade justa e
igualitária. A mulher tem determinação e não deixa se abater com
obstáculos que o dia a dia impõe, são mulheres assim, de fibra, coragem,
vontade, sonhos, esperanças e capacidade para lutar por uma sociedade
onde todos tenham oportunidades iguais e com históricos de perseverança
que serão homenageadas neste blog.
A Luta pelo Voto Feminino
Daí então Leolinda colaborou na campanha eleitoral para a presidência da República, fundou em 1910, a Junta Feminina Pró-Hermes da Fonseca, de quem era amiga da família, apesar das mulheres não terem o direito do voto. Com a vitória de seu candidato, continuou sua campanha pela participação da mulher brasileira na vida política do país. Concorreu como candidata a constituinte no ano de 1933.
O movimento pelo voto feminino partiu também de um baiano, um constituinte, médico e intelectual César Zama, em 30 de setembro de 1890. A elaboração da primeira Constituição Republicana, defendeu o sufrágio universal, a fim de que as mulheres pudessem participar efetivamente da vida política do país. Outros constituintes também como Almeida Nogueira e Lopes Trovão defenderam a participação das mulheres como eleitoras.
Em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembléia Nacional Constituinte, a mulher brasileira pela primeira vez, em âmbito nacional, votaria e seria votada, e caberia a primazia de ser eleita à médica paulista Carlota Pereira de Queiróz, a primeira deputada brasileira.
HOJE EM DIA O NÚMERO DE ELEITORAS MULHER É MAIOR DO QUE O NÚMERO DE CANDIDATAS NO BRASIL E NO MUNDO.
domingo, 19 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
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